terça-feira, 8 de novembro de 2011

                                       GAMETOGÊNESE

A gametogênese é a produção de células sexuais, os gametas, que, no ser humano, podem ser de dois tipos: espermatozoides ou óvulos.



Espermogênese
A espermogênese é a sequência de eventos, pelos quais as espermatogônias são transformadas em espermatozoides maduros. Este processo de maturação inicia –se na puberdade (entre 13 e 16 anos) e ocorre durante toda vida. Nela uma espermatogônia dá origem a quatro espermatozoide. O espermatozoide origina-se no epidimio e são fabricados nos testiculos.

Testículos
Este é composto por túbulo seminífero, (estes túbulos são revestidos por células de Sertoli), responsáveis por produzir as células reprodutoras masculinas (os espermatozoides – eles são transportados passivamente dos túbulos seminíferos para o epidimo, onde são armazenados e se tornam maduros), alojados em um tecido conjuntivo froxo rico em vasos sanguineos, linfáticos e células de Leyding (são encontrados entre os tubulos seminíferos, é uma célula produtora de esteroide e que produz testosterona).
As células de Sertoli dão suporte e nutrição para as células germinativas e podem estar evolvidas no processo de regulação da espermatogênese.



Espermatogônia

São células dão origem ao espermatozoide. As espermatogônias que permanecem quiescentes(em repauso) nos túbulos seminíferos dos testiculos desde o periodo fetal, começam a aumentar em numeros na puberdade.Depois de varias divisões mitóticas, as espermatogônias crescem e sofrem modificações, ocorrendo a mitose (a mitose matem duas células com o mesmo numero de cromossomos).
As espermatogônias são transformadas em espermatócito primario (I), sofrendo ua divisão reducional, primeira divisão meiotica, para forma dois matócitos secundarios (II), que tem cerca da metade do espermatocito I. Em seguida os espermatocitos II, sofrem a segunda divisão meiotica para formar espermatides, com cerca da metade do tamanho do espermatócitos secundario, durante esta divisão não ocorre nenhuma redução no número de cromossomos. As espermátides são transformados em espermatozoides maduros, este processo é chamado de espermatogênese.Todo processo de espermiogênese demora mais ou menos 2 meses para ser concluído e normalmente continua por toda vida reprodutora do homem.




O espermatozoíde maduro
Quando ejaculado o espermatozoíde é uma célula móvel que nada livremente, formado por cabeça e cauda.A cabeça forma a maior parte; os dois terços da cabeça é coberto pelo acromossomo( forma de capuz, que forma várias enzima) e a cauda fornece movimento ao espermatozoíde que auxilia o seu transporte ao local da fertilização. O colo do espermatozoíde é a junção entre a cabeça e a cauda.



 Ovogênese




A ovogênese é a sequência de eventos pelos quais as ovogônias são transformadas em ovócitos maduros .Esse processo de maturação inicia-se antes do nascimento e é completado depois da puberdade, continuando até a menopausa.

                                
                          Maturação Pré-natal dos Ovócitos


Durante a vida fetal inicial as ovogônias proliferam-se por divisão meiótica. À medida que o ovócito primário cresce durante a puberdade as células foliculares epiteliais se tornam cuboides e depois colunares , formando um folículo primário .O folículo primário é logo envolvido por uma camada glicoproteica acelular e amorfa, chamada de zona pelúcida.      


                            Maturação Pós-natal dos Ovócitos 

Iniciando-se durante a puberdade, geralmente um folículo amadurece a cada mês. Os ovócitos primários permanecem em repouso nos folículos ovarianos até a puberdade. Com a maturação do folículo, o ovócito primário aumenta o tamanho e antes da ovulação completa a primeira divisão meiótica, para dar origem ao ovócito secundário e ao primeiro corpo polar. Na ovulação, o núcleo do ovócito secundário inicia a segunda divisão meiótica, mas progride apenas até a metáfase, quando está divisão é interrompida. O espermatozoide penetra o ovócito secundário, ou seja, ovócito é fecundado.                                           


                                           Ciclo Ováriano

O FSH (hormônio folículo-estimulante)e o LH(hormônio luteinizante)produzem mudança cíclicas nos ovários, no ciclo ovariano, desenvolvimento dos folículos, ovulação e formação do corpo lúteo. O FSH promove o crescimento e vários folículos primordiais, no entanto somente um folículo primário se desenvolve até tornar folículo maduro. O desenvolvimento inicial dos folículos ovarianos é induzido pelo FSH, mas os estágios finais da maturação requerem também o LH. 


                                                        Ovulação

Durante a metade do ciclo, o folículo ovariano sob a influência do FSH e LH, sofre um surto de crescimento, a onda de LH induzida pelo alto nível de estrogênio sanguíneo, parece causar a tumefação do estigma. O estigma logo se rompe, expelindo o ovócito secundário com o fluido folicular. O ovócito secundário expelido é envolvido por uma zona pelúcida e por uma ou mais camadas de células foliculares, conhecidas como corona radiata. A ligação entre o espermatozoide à zona pelúcida é um evento crítico e complexo durante a fecundação.Com a influência do LH as paredes do folículo ovariano sofrem um colapso e se tornam enrugadas, elas se desenvolvem em uma estrutura glandular, conhecida como corpo lúteo, este secreta progesterona e alguma quantidade de estrogênio, fazendo as glândulas endometriais secretarem e prepararem o endométrio para a implantação do blastocito.Quando o ovócito é fecundado, o corpo lúteo aumenta de tamanho e forma o corpo lúteo gravídico, aumentado sua produção hormonal, quando ocorre a gravidez, a degeneração do corpo lúteo é impedida pela gonadotrofina coriônica humana (HCG),um hormônio secretado pelo sinciciotrofoblasto do blastocito.O corpo lúteo gravídico permanece funcionalmente ativo durante as primeiras 20 semanas de gravidez, nessa época a placenta assume a produção do estrogênio e progesterona necessários para manutenção da gestação.





Referências Bibliográficas:

Moore, Keith L., T.V.N.Persaud;Embriologia Clínica, 8a ediçao,editora Elserveier, 2008.




GRUPO: LAERLANA MATOS, LEIDE JANE LEONIDIO, SANDRA MARIA, UESLEY

                  SISTEMA RESPIRATÓRIO DA HISTOLOGIA

  
 
O sitema respiratório é formado por um conjunto de órgãos que têm como função principal captar oxigênio e eliminar gás carbônico. É constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora do nosso corpo.É dividido em porção condutora e porção respiratória. A parte condutora formada pela cavidade nasal, nasofaringe, orofaringe, faringe, laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos,que são responsáveis também por umedecer, limpar e aquecer. 

Fossas Nasais- desempenham três funções importantes: aquecem e tornam úmido o ar que passa a caminho dos pulmões; retêm partículas de poeira funcionando como um filtro.

Faringe- passa tanto o ar como o alimento. Para coordenar a passagem tanto do ar como do alimento, na faringe existe uma estrutura - a epiglote - que assim que o alimento chega a parte superior da faringe, a epiglote fecha a passa o ar, deixando o caminho livre do alimento para o esôfago.

  


Laringe- é localizada na parte superior da traquéia, a laringe constitui-se de duas membranas, as cordas vocais, que vibram quando o ar é expelido, formando o som. É um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoço, em continuação à faringe.







                                                                                          
Traquéia – Sua estrutura apresentaum número variável de peças cartilaginosas do tipo hialino, as quais são revestidas por pericôndrio que se continua com um tecido conjuntivo fibroso, unindo as cartilagens entre si.




Brônquios – Possui também peças cartilaginosas na sua estrutura, elas são envolvidas por uma capa de tecido conjuntivo rica em fibras elásticas(chamada de camada adventícia).                                                       



Broquíolos – O epitélio que reveste os bronquíolos na porção inicial,é do tipo cilíndrico simples ciliado, passando a cúbico simples, ciliado ou não, na porção final.No decorrer do trajeto dos bronquíolos ,o número de células caliciformes diminui progressivamente, podendo até deixar de existir.Apresenta também uma lâmina própria delgada e constituída de fibras elásticas.


Ductos Alveolares -Entre a abertura de dois alvéolos existem fibras colágenas e elásticas, e células musculares lisas formnando feixes musculares.As fibras colágenas e elásticas, se continuam com a parede alveolar, constituindo um sistema de sustentação.



Pleura- Os folhetos são constituídos por mesotélio e por uma fina camada de tecido conjuntivo com fibras colágenas e elásticas.


alveolos_01.gifAlvéolos- Cada parede alveolar é comum a dois alvéolos vizinhos, por isso denomina-se parede ou septo interalveolar. Este septo consiste em duas camadas de epitélio pavimentoso simples separadas por capilares sanguíneos, fibras reticulares e elásticas , fribroblastos e substância fundamental amorfa do conjuntivo. Além disso ele apresenta três tipos celulares distintos:  1)células endoteliais dos capilares: mais numerosas e com núcleo um pouco menor. 2)pneumócitos tipo I: também chamado de célula epitelial de revestimento, tem núcleos achatados e distantes entre si devido a grande extensão do citoplasma. 3)pneumócitos tipo II: chamados de células septais, são menos frequentes que as células epiteliais de revestimento, aparecem de preferência em grupos de duas ou três células nos pontos em que as paredes alveolares se tocam.


       



Referências bibliográficas

JUNQUEIRA , L. C. & CARNEIRO, José. Histologia básica. 8a Edição. Rio de Janeiro, Editora Guanabara koogan. 1995 .
ROSS, Michael H. & ROWRELL, Lynn J. . Histologia Texto e Atlas. 2a Edição . São Paulo, Editora Médica Panamericana. 1993.


GRUPO: LAERLANA MATOS, LEIDE JANE LEONIDIO, SANDRA MARIA, UESLEY